Todos os anos a dengue é sempre
um dos assuntos mais comentados por toda população, por ser uma doença perigosa
e que pode matar.
Recipiente com foco de Dengue. Crédito Débora Bianca |
Com a ocorrência de epidemias, as secretárias de saúde se mobilizam para conscientizar a população dos riscos e de como evitar a proliferação do mosquito. Agentes de saúde estão sendo enviados de casa em casa para falar a população dos riscos e de como evitar o mosquito. A dengue é uma doença grave e atinge milhões de pessoas todos os anos. Entretanto seus danos podem ser evitados com organização e empenho de todos. é que enquanto uns procuram se proteger outros esquecem os riscos da doença.
O principal objetivo do governo é envolver toda comunidade pois a negligência de um prejudica a todos.
A
agente de saúde Polyana Cabral fala que a população é o foco principal e
inicial para evitar a proliferação do aedes aegypti. “Tem muita gente que não
se preocupa em tomar os cuidados necessários e simples. Só se dá conta que a
situação é grave quando fica doente. É triste, mas é a realidade, lhe
prejudicando e ao seu vizinho, e todos nós agentes de saúde nós preocupamos
muito, pois um descuido de um pode atingir muitas pessoas, inclusive eu”. E
completa falando sobre os métodos de prevenção. “É importante não acumular água
em laje, garrafas, manter a caixa d’água completamente fechada, colocar areia
no jarro das plantas, fechar os sacos de lixo e deixa-los fora de alcance de
animais, são ações do dia a dia e simples que pode evitar muitos casos e
mortes”.
O professor de geografia Bruno Freitas fala como contraiu a dengue na escola onde leciona. “Foi horrível, não conseguia dormir, a dor era insuportável”, comenta. Quando viu que não aguentava mais procurou um atendimento médico e precisou realizar exames para saber qual seria o diagnostico. “Os médicos me receitaram analgésicos, mas só descobriram que era dengue depois que os sintomas desapareceram”, comentando também que fez uma campanha na escola de prevenção e com ajudas dos alunos fez uma limpa em todo o colégio.
Muitas pessoas não procuram ajuda médica, achando que podem se tratar com
remédios caseiros e antibióticos. Mas é necessário o exame no qual se
identifica o tipo de dengue que a pessoa contraiu.
A
estudante de publicidade Patrícia Silva fala um pouco dos sintomas que teve
quando foi picada pelo mosquito. “Tive febre e dor de cabeça, principalmente
dor no fundo dos olhos. Sentia muita moleza no corpo e indisposição. Não comia
nada e, por isso minha mãe achou que eu ia morrer. Até que a doença foi
confirmada, fiquei insegura por não saber o que era. Depois que tive a dengue
fiquei mais atenta”. lembra.
Equipe Recife com Saúde
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